Consciência Automobilística
Pois é meus, amigos pois é! Depois de umas semanas com o coração nas mãos pelo meu pequeno e adorado Super-Popicas ( Citröen Saxo para os mais incautos ), lá fui pôr o meu pequenito no senhor doutor. E confirma-se: o meu carro é mais inteligente que muito boa gente. Eu digo-lhe: não avaries agora que eu não tenho dinheiro para te arranjar! E ele diz "tá bem" e arranja avarias que custam 15 euros, eh eh eh!
Entretanto, regredi ao bons e velhos anos oitenta, anteriores à direcção assistida e à injecção electrónica, e andei com o Boguinhas da minha tia, um Fiesta de quatro velocidades, ainda com a válvula de ar. Para muito cachopos que estão a ler este post a a fazer "hã?", sim, é verdade, nem sempre os volantes se viraram com dois dedos, e sim, houve tempos em que tinhamos de ter paciência com os carros e perceber qualquer coisa básica de mecânica, pelo menos para não abrirmos a válvula do ar à parva e "afogarmos" o carro. Mas nessa altura os carros não eram caixas de fósforos, e a mecânica não era electrónica.
Deu-me uma grande lição, esta semana. Aprendi a gostar e apreciar ainda mais o meu carro ( se é que isso é possível ) e aprendi que, haja o que houver, temos de ser desenrascados e ter calma, muita calma.
Por isso, tal como disse a todos aqueles que, à porta da Bertrand gozaram comigo quando liguei o Boguinhas e apareceu uma nuvem de fumo que mais parecia o nevoeiro do D. Sebastião, aqui fica o recado: quando virem alguém com um carro assim velhinho, tenham paciência. Primeiro, porque esse carro não se vai conduzir como os outros, exige uma certo esforço muscular. Segundo, não arranca tão depressa. E terceiro, tomara estes botes novos todos XPTO durarem tantos anos e aguentarem o que esses aguentam. Nesta semana ouvi mais buzinadelas do que nestes anos a conduzir. Por isso daqui apelo: haja consciência. Haja paciência. Haja civismo. Cabemos todos na estrada... e vejam lá se mantêm o ego dentro do carro.
Entretanto, regredi ao bons e velhos anos oitenta, anteriores à direcção assistida e à injecção electrónica, e andei com o Boguinhas da minha tia, um Fiesta de quatro velocidades, ainda com a válvula de ar. Para muito cachopos que estão a ler este post a a fazer "hã?", sim, é verdade, nem sempre os volantes se viraram com dois dedos, e sim, houve tempos em que tinhamos de ter paciência com os carros e perceber qualquer coisa básica de mecânica, pelo menos para não abrirmos a válvula do ar à parva e "afogarmos" o carro. Mas nessa altura os carros não eram caixas de fósforos, e a mecânica não era electrónica.
Deu-me uma grande lição, esta semana. Aprendi a gostar e apreciar ainda mais o meu carro ( se é que isso é possível ) e aprendi que, haja o que houver, temos de ser desenrascados e ter calma, muita calma.
Por isso, tal como disse a todos aqueles que, à porta da Bertrand gozaram comigo quando liguei o Boguinhas e apareceu uma nuvem de fumo que mais parecia o nevoeiro do D. Sebastião, aqui fica o recado: quando virem alguém com um carro assim velhinho, tenham paciência. Primeiro, porque esse carro não se vai conduzir como os outros, exige uma certo esforço muscular. Segundo, não arranca tão depressa. E terceiro, tomara estes botes novos todos XPTO durarem tantos anos e aguentarem o que esses aguentam. Nesta semana ouvi mais buzinadelas do que nestes anos a conduzir. Por isso daqui apelo: haja consciência. Haja paciência. Haja civismo. Cabemos todos na estrada... e vejam lá se mantêm o ego dentro do carro.
1 Comments:
E viva o boguinhas....
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