Parábola
“Era uma vez uma mulher que comprou um pano para arear as suas pratas. O pano não fora caro, nem tão-pouco era bonito, mas era bom para esse serviço, e a mulher gostava de o usar.
O pano, esse, vivia feliz. Que sorte tinha! Não deixava de ser um simples pano, mas servia para limpas coisas bonitas, e isso fazia-o sentir-se importante. Já após muitos anos de uso, o pano ficou mais gasto, mas cumpria ainda o seu trabalho. Porém, a dona achou que ele estava já muito feio para limpar as suas pratas.
O pano ficou um pouco triste, mas feliz na mesma porque podia continuar a servir a sua dona. Engraxar sapatos é um trabalho muito duro, e cedo o pano ficou esgaçado, roto e cheio de manchas que já não saiam. Ainda assim, o pano não desanimou, porque para ele, aquele era também um trabalho importante.
Mas um dia, após muitos anos, a dona olhou para ele e exclamou: Nem sei porque tenho ainda este trapo! E sem pensar duas vezes deitou-o fora.
O trapo, que em tempos fora pano, ficou tão triste… é certo que já não era novinho, como nos tempos em que cuidava das pratas, mas era ainda um pano! O trapo pensou que seria o seu fim.
Mas numa qualquer rua escura, um mendigo encontrou o trapo, lavou-o o melhor que pôde no chafariz, e depois de esperar pacientemente que ele secasse, enrolou-o à volta do pescoço, e nessa tarde fria suspirou: Ainda bem que encontrei este pano!”
Não importa quantas vezes pisas uma pessoa. Se ela acreditar no seu valor, alguém irá vê-lo, e saber que em vez de trapo, é ainda um pano.
( Obrigada Rita, Ana Maria... e Carlos, por aquele abraço tão especial! Adoro-vos, do fundo do coração.
E obrigada também a ti, Lu. Finalmente encontrei paz. )
O pano, esse, vivia feliz. Que sorte tinha! Não deixava de ser um simples pano, mas servia para limpas coisas bonitas, e isso fazia-o sentir-se importante. Já após muitos anos de uso, o pano ficou mais gasto, mas cumpria ainda o seu trabalho. Porém, a dona achou que ele estava já muito feio para limpar as suas pratas.
O pano ficou um pouco triste, mas feliz na mesma porque podia continuar a servir a sua dona. Engraxar sapatos é um trabalho muito duro, e cedo o pano ficou esgaçado, roto e cheio de manchas que já não saiam. Ainda assim, o pano não desanimou, porque para ele, aquele era também um trabalho importante.
Mas um dia, após muitos anos, a dona olhou para ele e exclamou: Nem sei porque tenho ainda este trapo! E sem pensar duas vezes deitou-o fora.
O trapo, que em tempos fora pano, ficou tão triste… é certo que já não era novinho, como nos tempos em que cuidava das pratas, mas era ainda um pano! O trapo pensou que seria o seu fim.
Mas numa qualquer rua escura, um mendigo encontrou o trapo, lavou-o o melhor que pôde no chafariz, e depois de esperar pacientemente que ele secasse, enrolou-o à volta do pescoço, e nessa tarde fria suspirou: Ainda bem que encontrei este pano!”
Não importa quantas vezes pisas uma pessoa. Se ela acreditar no seu valor, alguém irá vê-lo, e saber que em vez de trapo, é ainda um pano.
( Obrigada Rita, Ana Maria... e Carlos, por aquele abraço tão especial! Adoro-vos, do fundo do coração.
E obrigada também a ti, Lu. Finalmente encontrei paz. )