quarta-feira, abril 22, 2009

Boas novas!

Mais bebés na família!!!
Co'a breca, agora reparo... mais prendas no Natal...

Clássico 1

Desculpem lá a publicidade, mas garanto que isto é verdade...

" - Bertrand, bom dia."
" - Bom dia, fala da Distribuidora Bertrand?"
" - Exactamente. "
" - Olhe... os senhores distribuem a Temas e Debates?"
" - Sim."
" - E a Presença?"
" - Não, não faz parte da nossa distribuição."
" - E a Bertrand?!"
"- ... "

segunda-feira, abril 20, 2009

Lá está, lá está...

" Vocês alguma vez viram Jesus pessoalmente?"
"Não."
"Ainda bem. Era sinal que tinham visões. Eu também nunca vi."

Quando ouvimos o nosso pároco dizer isto a um punhado de miúdos, temos a certeza que, afinal, ainda há Homens bons na Igreja.

segunda-feira, abril 13, 2009

Para Crentes e Não Crentes

Perdoem o atraso, mas a informática ainda não é tão rápida nem eficiente quanto se poderia julgar... No entanto só para dizer...

Santa Páscoa! Cristo Vive, Aleluia! Porque este é um tempo de renovação!

E porque, quando acreditamos em algo, tudo começa a fazer sentido. Seja em Deus, em nós mesmos, ou no Benfica.
E para quem vem cá ler e não acredita... acreditem pelo menos nisto: crer em Deus é ter sempre, sempre colo.
No Benfica... bem, isso é ter desgostos. Acreditem em vocês. É tão ou mais importante.

quarta-feira, abril 08, 2009

Racismo

Hoje fui a uma esplanada que costumo frequentar, na zona in de Telheiras. Não vou por ser in, claro está, vou porque é perto de casa e é porreira. Parei o carro mesmo em frente, e lá fui para a mesa costumeira, com um café quentinho a dar uma ajuda ao sol que pouco aquecia. Entretanto, pára ao lado do meu carro um Audi todo XPTO, tão novo que a matrícula quase era do mês que vem, e saem três respeitáveis senhoras na casa dos quarenta, que se sentam na mesa ao lado da minha em amena cavaqueira. Isto calculo eu, que o Rod Stewart estava a cantar nos meus ouvidos. Parei por breves segundos a observá-las. Bem vestidas e penteadas, e uma delas, pasme-se!, trazia uma pasta Louis Vuitton. Não, não era imitação, que estas coisas cheiram-se à distância. Tal como o som dos saltos de uns Manolo, são inconfundíveis e irrepetíveis. O empregado, solícito, aponta o pedido e vai embora.

Eu levanto-me por instantes para ir ao carro buscar outra caneta, que a minha tinha dado o último suspiro depois de bons leais serviços. Quando volto, ouço-as reclamar que a clientela está a deixar muito a desejar. Olho em volta e apenas duas mesas estão ocupadas: a minha e a delas, e cá para nós, não tenho a mania da perseguição, mas acho que estavam a falar de mim.

Eu olho para elas, para o Audi, e depois olho tristemente para o meu pobre Popicas, para a minha roupa simples, para o casaco de cabedal gasto e coçado. Estava quase a sentir-me infeliz quando o empregado chega com o pedido: bolos e imperiais para todas.

Então olhei para os livros que tinha em cima da mesa, para o caderno Windsor & Newton, e acabei por sorrir, auto-estima renovada: podemos tirar as pessoas do campo, mas nunca o campo das pessoas.

terça-feira, abril 07, 2009

Hit the road, Jack...

Dentro do meu fiel e amado Popicas, que rodava alegremente pela estrada, dois ocupantes em silêncio. Breve momento em que apenas se ouve o ronronar do motor e uma nova música brota do leitor de CD's. O ocupante do banco do pendura ergue as sobrancelhas e pergunta, meio estupefacto:

"Ray Charles?!"

Concentrada numa rotunda caótica, bem ao estilo lisboeta, apenas respondo.

"Sou uma mulher de muitas facetas."

A gargalhada não se fez esperar, e soou a mil sinfonias.

"És perfeita. Mesmo nas pequenas coisas. Pelo menos para mim."

O baixinho malandro sabe-a toda...