Há alguns anos atrás, a cantora Rita Lee homenageou o falecido cantor Raul Seixas, interpretando e revigorando uma das suas canções. Com um mais bonitos, complexos e significativos poemas de sempre, aqui fica, em homenagem não só ao "Maluco Beleza", alcunha de Raul Seixas, mas também a Rita Lee, e claro, Àquele a quem o poema original foi dedicado... À laia de muleta, aqui fica a música.
"Eu que já andei Pelos quatro cantos do mundo Procurando Foi justamente num sonho Que Ele me falou"
Às vezes você me pergunta Por que é que eu sou tão calado Não falo de amor quase nada Nem fico sorrindo ao teu lado...
Você pensa em mim toda hora Me come, me cospe, me deixa Talvez você não entenda Mas hoje eu vou lhe mostrar...
Eu sou a luz das estrelas Eu sou a cor do luar Eu sou as coisas da vida Eu sou o mêdo de amar...
Eu sou o medo do fraco A força da imaginação O blefe do jogador Eu sou, eu fui, eu vou..
Gita! Gita! Gita! Gita! Gita!
Eu sou o seu sacrifício A placa de contra-mão O sangue no olhar do vampiro E as juras de maldição...
Eu sou a vela que acende Eu sou a luz que se apaga Eu sou a beira do abismo Eu sou o tudo e o nada...
Por que você me pergunta? Perguntas não vão lhe mostrar Que eu sou feito da terra Do fogo, da água e do ar...
Você me tem todo dia Mas não sabe se é bom ou ruim Mas saiba que eu estou em você Mas você não está em mim...
Das telhas eu sou o telhado A pesca do pescador A letra "A" tem meu nome Dos sonhos eu sou o amor...
Eu sou a dona de casa Nos pegue pagues do mundo Eu sou a mão do carrasco Sou raso, largo, profundo...
Gita! Gita! Gita! Gita! Gita!
Eu sou a mosca da sopa E o dente do tubarão Eu sou os olhos do cego E a cegueira da visão...
Euuuuuu! Mas eu sou o amargo da língua A mãe, o pai e o avô O filho que ainda não veio O início, o fim e o meio O início, o fim e o meio Euuuuu sou o início O fim e o meio Euuuuu sou o início O fim e o meio...
Ora bem, lá foi mais uma benção das fitas, desta vez a da minha afilhadita! Mais uma etapa, e claro, dar os parabéns é sempre pouco... no entanto, estes dias académicos fazem-me meditar numa coisa engraçada: tanto eu como as minhas duas companheiras de infortúnio estivemos no agrupamento científico-natural; e no entanto, saiu na rifa uma bióloga, uma marketeer e uma futura historiadora.
Acho que escolhemos as carreiras muito cedo... De qualquer das formas, o melhor é encontrarmos o nosso rumo. E porque hoje o cansaço e o álcool já não permitem mais, deixo aqui a homenagem mererecida de uma madrinha babada:
"Eu sou estudante, preciso de beber, Juro e jurarei, beberei até morrer! E quando morrer não quero choros nem gritos Quero à cabeceira um garrafão de cinco litros!" E PARA A RITA NÃO VAI NADA NADA NADA?! TUDO!!!
Não podia deixar de vir aqui colocar isto! Hoje comentei com a Ana que gosto muito da canção "Viva la Vida", dos Coldplay, ao qual ela respondeu que eles foram acusados de plagiar o Joe Satriani. Como de costume, eu que sou uma despolitizada do sistema e nunca sei de nada, olhei estupefacta para ela, que me contou a telenovela. Eu cá nunca tinha dado conta, e os Coldplay desceram muito na minha consideração ao copiar o Satriani, porque ninguém em pleno século XXI e no seu perfeito juízo vai fazer uma idiotice dessas, e copiar um homem que conhece três acordes e quatro pontes ( e uma delas é a Vasco da Gama, o que limita ainda mais a sua criatividade ). Naturalmente, cheguei a casa e ouvi atentamente o "Viva la Vida", seguido do "If I Could Fly" do Satriani, música lançada em 2004 ou 2005, qualquer coisa assim. Eu ouvi o Satriani e senti uma certa similaridade, mas não com os Coldplay. Claro que as semelhanças são óbvias, mas era uma sentimento diferente, não de constatação, mas de familiariedade. Ouvi novamente. E outra vez. Sentia algo ligado à minha infãncia... Pling! A minha mãe ouvia Cat Stevens... e adorava esta música. Ouçam a partir do 3m20s, vale a pena. E para mim serve para reforçar a ideia que sempre tive do Satriani: um excelente músico em técnica, excelente intérprete... mas pouco artista. Plágio? Bem, Mr. Satriani, what goes around comes around... quem tem telhados de vidro não atira pedras, e se ninguém até hoje tinha notado que tinha copiado uma canção de 1973, agora repararam... e o cat Stevens, ou melhor, Yusuf Islam, ainda lhe põe um processo a por plágio. E esta hein?*
* Peço ao Fernando Pessa, em que nuvemzinha que esteja a descansar, que não me processe. Foi com carinho, este plágiozinho.
Eis um maravilhoso auxiliar de memória que a minha companheira de infortúnio e disparates aprendeu no curso, e me ensinou:
"Analisar ou analizar? Com o novo acordo ortográfico vai tornar-se difícil acertar... mas sabendo que o sufixo "izar" significar "tornar algo", eis uma boa forma de memorização. Realizar: tornar real Consciencializar: tornar consciente. Analizar: ... "
Ainda dizem que na faculdade não se aprende nada...
Palavra de honra, parece mentira, mas é verdade...
"Bertrand, bom dia." "Bom dia, queria fazer uma encomenda." "Com certeza, quais são os títulos?" "É só um, mas eu não sei o título..." "Ah, bem, e sabe o nome do autor?" "Não." "E a editora?" "Não, também não... é um livro assim...pequeno... e a capa é azul..." "... "
Vende-se crise alérgica acompanhada de uma insolação aguda; boas referências, suficientes para deixar o comprador de cama pelo menos durante três dias. Com direito a febre, desidratação e dificuldades respiratórias. Por favor envie a sua proposta aqui para o blog, mas depressa, que eu já estou fartinha de estar de cama...
... Vaarsuvius asks the Oracle: "How will I achieve complete and total ultimate arcane power?" The Oracle simply answers: "By saying the right four words to the right being at the right time for all the wrong reasons."