The master returns.

"Tetro", de Francis Ford Copolla. O trailer prendeu-me, acho que este é mesmo para ver. E rever.

Happy days!

Três anos que passaram a correr. Três anos de alegrias e algumas tristezas, sustos e gargalhadas, conversas sérias e outras nem tanto, desabafos e disparates. Três anos de compreensão e alguns resmungos, muito quilómetros, alguma gasolina, poucas avarias e grandes aventuras.
Três anos de relação.
Faz hoje três anos que comprei o Popicas. Hip, hip, HURRA!

"I've got another confession to make...

... I'm your fool"...

Já não há canções de amor...

... já lá cantava o Rui Veloso. Mas pelos vistos ainda há histórias de amor.

Quem quiser ver a notícia, pode consultar na página do Correio da Manhã, aqui.

Resta-me desejar à Fátima e ao ex-Padre Rui muitas felicidades. Onde quer que eles estejam.

8 Easy Steps

Love it!

E a frase do ano é...

...tudo aquilo que algum idiota te diz que é urgente, é algo que um imbecil não fez em tempo útil e querem que tu, o otário, se desenrasque para fazer em tempo recorde!!!

( Obrigada, João Miguel! )

Private Joke

Obrigada ao Diário de Notícias...

Quem quiser ler a notícia, está aqui.

Pista: "Dia de Surf".

Ainda sobre os despedimentos na Motorpress...

... constato que é difícil imaginar outra pessoa no lugar do Vítor Sousa. O meu fascínio pelas motas começou cedo, quando me sentava a ver a Motociclismo sem perceber patavina, e apaixonei-me pela BD do Tom Vitoín. Aprendi sobre motas, e aprendi a admirar o trabalho daqueles que fazem uma das melhores revistas de motociclos, senão a melhor, e no meio de tudo isso, aprendi a admirar o trabalho do Vítor Sousa ( lembro-me de o ver uma vez em Góis e ir cumprimentá-lo... tinha os meus 13 ou 14 anos, que parvoíce! ) .
É a única revista a que sou fiel, mês após mês. É a única da qual leio o editorial ( escrito por ele ). E não deixa de ser curioso como, ao desfolhar revistas antigas e as de agora, vê-se que, concerteza, muito dele está nesta publicação. Ao desfolhar as revistas vemos o cabelo dele ficar cada vez mais branco.

WTF?!

Eis uma notícia que dá que pensar. A Motorpress Lisboa, empresa na temática que o nome indica no maravilhoso mundo das publicações ( como a Automagazine, a MaxiTuning e a Motociclismo ), despediu 28 pessoas, incluindo 11 jornalistas, o director da Motociclismo ( um eeeeeerroooooo, ninguém é melhor que o Vítor Sousa! ) e, pasme-se... a directora de Recursos Humanos.

( Já estou a imaginar, a alminha a assinar os despedimentos, e "Ó Soraia Marisa ( nome fictício ), já agora tira também o meu despedimento... já tenho aqui as contas de uma bela indeminização!" )

Das duas, três: ou a senhora soube fazê-las, ou é burra que nem uma porta... ou levou a maior chapada profissional que alguém pode levar.

Não é brincadeira. Pode ser lido aqui.

Resposta do ano

" - Aquilo do 2012... não sou pessoa de me impressionar, ou perder o sono com coisas destas, mas dá que pensar. A água a inundar tudo...
- Olha, se há pessoa que não está nada preocupado é o meu pai, de certeza; ele nada na perfeição.
- Ah, e se o mundo acabar com fogo?!
- Não faz mal, ele é bombeiro."

Odeio pelicanos!

Isto... ah, não sei, senti uma pontada no coração, eu não sei...

( gaguez por escrito / aflição / indignação / sentimento de impotência )

A única coisa que sei é que ninguém, NINGUÉM, pode mostrar ou informar o Clarkson, o Hammond e/ou o May do sucedido.

O condutor do carro do vídeo assustou-se com o voo rasante de um pelicano, perdeu o controlo do carro e foi parar à água. Até aqui nada de estranho. Se o carro não fosse um Bugatti Veyron.

Não há palavras para a dor que isto provoca a quem é amante de automóveis como eu.

O Iceberg e a Azeitona - Notícias Duvidosas

Estava eu, calmamente, a escrever o post anterior quando ouço no Telejornal duas notícias duvidosas na sua essência, ou pelo menos muito parvas.

A primeira é uma descoberta fenomenal: encontraram um iceberg com 50 metros de altura e 500 metros de comprimentos ao largo da Nova Zelândia, aparentemente. Encontraram?!?!?! TEM 50 METROS DE ALTURA E 500 DE COMPRIMENTO!

Ainda não tinha tido tempo de me indignar, quando ouço: GNR monta "Operação Azeitona Segura". Eu sei que há problemas com ladrões de azeitona, mas não podiam ter dado outro nome?! OK, Escola Segura, Azeitona Segura, o que se segue? Roupa no Estendal Segura? Ralador de Cenouras Seguro?!

Eu entendo, é necessário, e acho bem a GNR zelar pelos proprietários de olivais. Mas não dá. Uma pessoa tem que bater na testa e gritar "Oh for Pete Sake!"

Guterres e a Lua - As Notícias Sérias

O Engenheiro António Guterres integra, na 64ª posição, a lista das pessoas mais influentes do mundo, publicada pela Revista Forbes. O Alto Comissário do Refugiados das Nações Unidas enche Portugal de orgulho, não só nestes momentos, mas todos os dias, por ocupar o cargo que ocupa, e mais, por ocupá-lo como nunca ninguém o fez. É um cargo feito à medida do feitio de um homem que é simples, generoso e humano demais para ser político. Tem consciência, e isso é fatal num político, tal como se viu na sua carreira como Primeiro-Ministro deste jardim à beira-mar plantado-às-três-pancadas. Chega a ser honesto, vejam só que descalabro!

E descobriram água em estado sólido na Lua. Ena. Oba oba. Já podemos levar para lá a garrafita de Jameson, gelo já há. Compreendo o entusiasmo. O Google ficou bem giro, eles com aquele hábito de enfeitar o símbolo... Mas na realidade, qual é a utilidade? Usar essa água como reservatório? Tentar colonizar a Lua? Fazer um campo de arroz? Um tanque de lavar roupa comunitário?! Não me levem a mal, é uma descoberta científica de grande monta... mas... eu sempre acreditei que primeiro devemos arrumar a nossa casinha.

Alguém hoje comentou: "Agora com esta é que o Guterres se candidata a Presidente da República!" Não me parece. Dá-me a ideia de que é um homem equilibrado, não iria sujar assim um currículo e percurso tão auspicioso. Olhem, era como ir pôr petróleo na água lunar!

Voicemail

"I've been spending all my time
Just thinking about ya
I don't know what to do
I think I'm fallin' for you
I've been waiting all my life
And now I found ya
I don't know what to do
I think I'm fallin' for you
I'm fallin' for you.."

A música fica no ouvido, e o teledisco é uma comédia. E é amoroso, no fim de um dia de trabalho, ter uma mensagem no voicemail com alguém a cantar isto. Desafinado, é certo, mas não deixa de ser amoroso.

Fofinho e gosmento. Mas amoroso.

Seeeeeen...tido!

Bem, desejem-me sorte. Amanhã vou tentar entrar no maravilhoso mundo das 85 horas de trabalho semanais. Tendo em conta que a semana só tem 168 horas, as restantes 83 serão divididas em actividades interessantes como: dormir, tomar banho, comer, estar com o moço, estudar, escrever, and so on... Mas eu prometo aos meus zero leitores assíduos que continuarei a postar regularmente.
Off I go, weeee!

PS: Há qualquer coisa de amoroso quando levamos um beijinho no cabelo, mesmo quando quem beija sabe que esse gesto vai ser raro porque está a tentar ter uma relação com uma workaholic.

I wonder...

Sou só eu que acho curioso que "destino" rime com "cretino"?

Quero ser um Ídolo!

Estou a ver os Ídolos. Este programa enerva-me, especialmente porque sou uma péssima cantora e uma compositora nula, mas sou boa instrumentista e tenho um excelente ouvido, treinado ao longo de muitos anos de formação musical.
Aborrece-me esta gente que chega ali "cheio de si mesmo", como um dos jurados acabou de dizer. A pensar que meia dúzia de trapos da moda, uma cara laroca e acertar nas notas de um pseudo-cantor tão fugaz como a moda que o trouxe já os faz uma estrela. Pensar que cantar a acompanhar o auto-rádio do papá e no chuveiro os faz cantores. Aborrece-me ver gente que nunca aprendeu sequer a fazer um mi menor numa guitarra e nem sabe quantas linhas tem uma partitura vá ali berrar que nem cabras.
O mercado ilude as pessoas, que pensam que é fácil. Não é, meus amigos, não é. Ser músico, ser cantor é tão difícil como ser um grande atleta. Exige determinação, garra, horas e horas, anos e anos de treino, de prática, de choro e frustações, de pequenas alegrias que dão alento. Eu nunca tive estômago para isso, gosto tanto de música que nunca quis viver dela, como diria o Paredes. Se a tivesse seguido, nem seria cantora, porque ninguém merece isso, seria instrumentista. Mas o que mais me irrita é a falta de humildade, uma coisa tão importante em todos os aspectos da vida.
Cantar bem é fácil. Até eu consigo acertar nas notas. Bons cantores aparecem todos os anos. Mas estrelas, daquelas que rasgam o céu, arrastam multidões e ficam para sempre, essas são raras. e um Ídolo, quem o cria, não é júri nem um programa de quinta categoria na TV. São os anos, a experiência, a dedicação, o esforço, e o público. Por muito boa que seja a voz, por bonita que seja a cara, se não trouxer "pó de estrelas", nunca vão ficar no firmamento.

Let's see... did I missed something?

Já vi a quinta.
Já postei no blog.
Já vi e limpei os mails.
Já pus o trabalho de casa em dia.
Já li as últimas pranchas das bd's que sigo.
Já li as notícias da noite.
Já tirei apontamentos na agenda.

Tenho o nariz frio. Vou enroscar-me ao pé dele, que está deitado, a ler o livro que lhe trouxe.

Até amanhã.

Para a próxima não digo nada!

Uma coisa boa que ficou do meu antigo emprego são os emplastros com quem bebo café todas as semanas: o Zé, o Rui e o João. Esta semana, ao cumprirmos o ritual pós-jantar, fomos informados que o Zé está novamente grávido. Sim, é ele que fica grávido, porque é ele que tem os enjoos, os desejos, a ansiedade e os desníveis hormonais e humorais. A mulher, essa, leva a gravidez com uma calma de fazer inveja a qualquer monge budista.
No decorrer da conversa, soubemos que é um menino, que vem fazer companhia à Raquel, que com quatro anos pedia um irmão. E o Zé, moço inteligente, pegou num talão da gasolina e numa caneta e começou a pedir nomes. Eu deixei-me ficar caladinha, porque da última vez que ele me tinha pedido ideias aceitou a proposta; a miúda chama-se Raquel e a culpa é minha se a cachopa crescer e não gostar.
Nomes maravilhosos foram colocados ( metaforicamente ) em cima da mesa. Segismundo. Godofredo. Pancrácio. Asdrúbal.
- Vá lá, digam a sério.
Eduardo. Rodrigo. Guilherme.
- Gosto de nomes curtos, simples.
Luís. Miguel. Rui. Pedro
- Gosto, mas... nós gostamos de pôr só um nome, e queriamos um nome forte. Esses precisam de outro, tipo muleta.
Eu continuava calada, a pensar que este cliente era difícil de contentar. Ele olhou para mim.
- Diz lá um ou dois nomes que gostes.
Gosto de Vicente, Heitor, Edgar, Artur.
Ele olhou-me, pensativo, e apontou os nomes. Telefonou-me há poucos minutos.
O Artur nasce em meados de Fevereiro se não for apressado.

Mudam-se os tempos...

Os tempos, efectivamente, mudaram. Ontem fui buscar um velho conhecido para beber um café e conversar, e depois levei-o ao metro. Hoje fui buscar um amigo que precisava de conversar e depois deixei-o em casa.
Longe vão os tempos que o rapaz deixava a rapariga em casa.

Ah pois é

E se eu vos disser que, na hora do café, já sentamos sete ou oito pessoas em volta de uma mesa para quatro e lemos os signos do Correio da Manhã em voz alta?

Por estas e por outras é o povo do canto nordeste do 2º piso está muito mal cotado na bolsa de valores da sanidade mental.

Good girls go to heaven...

The Dante's Inferno Test has banished you to the Second Level of Hell!
Here is how you matched up against all the levels:

Level	Score
Purgatory (Repenting Believers)	Moderate
Level 1 - Limbo (Virtuous Non-Believers)	Very Low
Level 2 (Lustful)	Very High
Level 3 (Gluttonous)	Moderate
Level 4 (Prodigal and Avaricious)	Low
Level 5 (Wrathful and Gloomy)	Very High
Level 6 - The City of Dis (Heretics)	Very Low
Level 7 (Violent)	Very High
Level 8- the Malebolge (Fraudulent, Malicious, Panderers)	High
Level 9 - Cocytus (Treacherous)	Moderate

Take the Dante Inferno Hell Test

... and bad girls go everywhere.

Eles andem aí...

... de secador em punho!

QUEROOOOOOOOO

http://www.thinkgeek.com/homeoffice/gear/b9b2/

Ciúmes

"- Vais levar o Oliver à rua?"
"- Sim, 'tou só à procura da máquina fotográfica..."
"- P'ra quê?!"
"- P'a tirar umas fotos do Oliver."
"-Leva mas é o bicho à rua!"


Tenho de lhe oferecer um telemóvel com câmara fotográfica. É só com ele que o Oliver faz este ar patusco. E depois dá-me a ciumeira.

Ainda?!

O pessoal ainda anda a falar do Saramago. Ainda. Pessoalmente, gostei de o ver a levar uma grande coça intelectual, cortesia do padre Quim ( padre Carreira das Neves para os mais incautos ). Mas ainda, ainda... eu cá, no caso do Saramago, só vejo ali uma questão muito mal resolvida com Deus. Ou ele queria ser padre e a mamã não deixou porque queria netos, ou queria ir para a a catequese e o papá, republicano e ateu ( graças a Deus ) não deixou, ou quis ir para o seminário mas era burro que nem uma porta e disseram-lhe que nas escolas industriais também havia futuro... enfim algo do género.
Não me atirem areia, que eu gosto de ir à praia, não gosto que praia venha até mim. A grande diferença entre um ateu e um céptico é que o ateu passa a vida a falar de Deus, tem uma necessidade insana de provar por A+B que Deus não existe. O céptico, pura e simplesmente não fala de Deus, porque não fala de coisas que não existem. Acreditem em mim, lido com isto à anos e anos.
Cada vez o Saramago zurra qualquer coisa deste género só me ocorre o versinho do Miguel Torga, outro que levou a vida toda a bater com a cabeça nas paredes, a fugir de um Deus que não queria acreditar. "Só a negar-Te / Consegui conter o horror / De Te ver em toda a parte."

Senhor Professor

Gosto de ler as crónicas do Ferreira Fernandes no DN. São curtas, simples, directas e sarcásticas, exactamente o tipo de crónica de opinião que gosto de ler. Hoje é sobre o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. Ora aí está pessoa que me agrada, e devo concordar com FF: se há coisa que o Marcelo não é, é elitista. É simples sem ser simplista, é inteligente sem ser arrogante, é directo sem perder a educação, é popular sem ser popularucho. Como podemos chamar elitista a um homem que, num programa televisivo de sátira, teve a elegância de ser bem disposto, responder com a agilidade e inteligência que bem lhe conhecemos ( o RAP levou com o rabo da raposa muitas vezes na cara ), e ainda teve um momento de ouro: vê-lo a dizer "sabes a que horas dá o programa do Marcelo?", é sem dúvida, a prova de que o Prof. Marcelo sabe que o seu lugar na sociedade portuguesa não foge. É uma prova de simplicidade, e não de simplismo. Mas como neste país ler e ser conhecedor, ser inteligente e estudioso é ser elitista, credo, t'arrenego, abrenúncio!, e por isso é que isto é um país de bruto, apenas tenho a declarar: precisamos de mais Marcelos.

Um abraço para o professor mais simpático do campus que eu passo a vida a invadir. No outro dia deu-lhe jeito, confesse lá.

Demência

Pronto, já está, aleluia, aleluia, o Senhor seja louvado; o tio Danny já está nas lojas, a grande empreitada do canto nordeste do segundo piso - edição 2009. Foi uma semana de insanidade, em que já não se dizia coisa com coisa, se bem que esse é o nosso estado normal... vá, agravou-se ligeiramente. A linha directa dos vendedores era atendida com um expressivo "Bloco de partos, boa tarde!", decoramos EAN's de expositores, quase explodimos o portal do transportador, e só pedíamos 5 minutos sem ouvir o toque do telefone.
O que vale é que o stress e o excesso de trabalho dão-nos para a parvoíce. Entre muitas, a campeã.

"- Tenho aqui a Livraria Barata ao telefone...
( coro geral )
- A barata diz que tem, sapatinhos de veludo, é mentira da barata, o pé dela é que peludoooooo!"

Tem piada. Especialmente porque o bocal do telefone não estava tapado.